quinta-feira, 4 de maio de 2017

Comunicação Empresarial na Terceira Onda
Rogério L. Fagundes
Podemos afirmar plenamente que a evolução da comunicação acompanha, bem de perto, a evolução humana. Desde o surgimento do Telefone, e ao associar-se aos computadores, as inovações surgem numa curva vertiginosa.
Quando se fala em comunicação empresarial esta curva é acompanhada juntamente com a equipe de marketing, uma vez que estes se valem em muito das técnicas de comunicação para atingir seu público alvo. Mas até mesmo esse conceito de público alvo, passa a se modificar quando se fala em comunicação 3.0.... Podemos dizer seguramente que, a comunicação empresarial evoluiu aliado aos meios de produção e mercados de consumo. Mas como se deu essas evoluções da comunicação 1.0, 2.0 e 3.0?

A comunicação 1.0 – O início das mudanças.

Durante a era industrial o foco estava na venda do produto a todos que quisessem compra-los, sendo concebidos como produtos básicos, onde seu objetivo principal era atender as massas. A comunicação era unidirecional, partia do industrial para as massas, podemos dizer que eles ditavam as modas, basta lembrar as celebre frase de Henry Ford, “O carro pode ser de qualquer cor, desde que seja preto”. Se pensarmos como os profissionais do marketing da época, poderíamos afirma que o centro das atenções sempre seria o produto. Já a comunicação empresarial, esta, seguia a passos mais lentos, quando havia comunicação, geralmente se resumia à própria empresa e sempre de forma unidirecional, e de forma vertical descendente.

Comunicação 2.0 – As tecnologias das inteligências

Não é tão fácil definir o ponto de transição da comunicação 1.0 para a 2.0, mas é fato que as tecnologias da informação são o marco regulatório desse período. Os profissionais de comunicação e marketing já não podiam viver na simplicidade, muito menos falar sem ouvir o que o consumidor tinha a dizer, afinal ele se tornara informado, e podia comparar facilmente as ofertas de produtos semelhantes. Agora consumidor passa a ser mais exigente, o que passa a segmentar o mercado. Na comunicação empresarial, as pessoas passam a serem ouvidas. A comunicação que antes era de mão única, passa a ser de mão dupla. Surgem os modelos de SAC’s- Serviços de Atendimento ao Consumidores. Enquanto as organizações passam a conhecer as variações de preferências dos clientes, estes por sua vez passam a definir o valor do produto, e assim suas necessidades e desejos passam a ser atendidos. As comunicações empresariais passam a se aproximar do cliente/consumidor, os diretores passam a ser mais estrategistas aproximando-se dos funcionários. Em todos os âmbitos da comunicação, há o surgimento do Feedback, eu pergunto para ter as respostas, eu faço produtos para que os clientes me respondam se estão satisfeitos. Comunicação 2.0 foca o cliente, que podemos incluir os colaboradores.

Comunicação 3.0 – Quem é quem na nova era digital?

Neste momento parece que vivemos um paradigma da não construção de modelos, já que a comunicação 2.0 nem foi completamente estabelecida e surgem novos conceitos sugerindo uma terceira onda de mudanças. Se você pensa assim ainda há tempo de mudar de ideia, e seja bem-vindo ao mercado consumidor.
O objetivo central da nova onda da comunicação 3.0 passa pelos valores pessoais de todos os envolvidos. Na Administração Estratégica se usa muito dos conceitos básicos da comunicação 3.0, uma delas está na Missão, visão e valores da empresa, na busca de uma interação colaborativa dos consumidores, não existem papéis definidos, partindo de um para muitos.
Mas eu diria que o cerne da questão 3.0 está na nova onda tecnológica, que tem sua força nos computadores e celulares baratos, Internet de baixo custo e fonte aberta. Surge a era da participação. Na era da participação, as pessoas criam e consomem notícias, ideias e entretenimento. A nova onda de tecnologia transforma as pessoas de consumidores em prosumidores.
Philip Kotler em seu livro “Marketing 3.0” define que, “um dos fatores que permitiram a nova onda de tecnologia foi a ascensão das mídias sociais. ” Estas  por sua vez são classificadas em duas amplas categorias. As expressivas, que incluem blogs, Twitter, YouTube, Facebook, sites para compartilhamento de fotografias como o Flickr e outros sites de networking social, e as colaborativas, que inclui sites como Wikipedia, Rotten Tomatoes e Craigslist.
Assim que consolidado a era das redes sociais, fica ainda mais evidente a necessidade de um outro tipo de organização da comunicação. Precisamos de um modelo menos centralizado, aliado às novas ordens do marketing, precisamos de um modelo de comunicação colaborativo, menos hierárquico. Na comunicação 3.0 fica evidente que todos podem ensinar, acontecendo em qualquer plataforma, mesmo que seja a distância.

Ao departamento de comunicação cabe agora, definir quais os canais serão utilizados, tecnológicos ou não, de acordo com o a necessidade de um tempo de resposta curto, online, ou mais longo, off-line. Definido os canais de comunicação, mãos à obra!

segunda-feira, 13 de março de 2017

Funções da Linguagem

 “As funções da linguagem são seis: Função Referencial, Função Emotiva, Função Poética, Função Fática, Função Conativa e Função Metalinguística.”.

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A linguagem, uma eficiente forma de comunicação, é elemento fundamental para estabelecermos comunicação com outras pessoas. Cada função da linguagem tem foco em um dos elementos da comunicação (Veja gráfico). Por ser múltipla e apresentar peculiaridades de acordo com a intenção do falante, divide-se em seis funções:
Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.
Foco: Contexto
Exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.
Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais.
Nas Empresas: Correspondências comerciais e relatórios.
Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.
Foco: Emissor
Exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)
Nas Empresas: Programas motivacionais e metas de desempenho
Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.
Foco: Receptor
Exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!
Nas Empresas: Propagandas, discursos e serões
Função metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja:
“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.”
Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.
Foco: Código
Nas Empresas: Linguagens de Programação
Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.
Foco: Canal
Nas Empresas: Atendimentos telefônicos, e comunicações curtas
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música.
Foco: Mensagem
Exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0
Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.
Nas Empresas: Textos publicitários

Adaptada de: VILARINHO, Sabrina."Funções da Linguagem"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/funcoes-linguagem.htm>. Acesso em 13 de marco de 2017.

Barreiras da Comunicação!

Na nossa vida pessoal, a comunicação é fator de extrema importância para que possamos transmitir informações, fatos, nossas ideias, desejos, etc.
No mundo empresarial não é diferente, pois as informações produzidas e transmitidas causam impactos na vida dos funcionários, porém, estes impactos podem causar efeitos diversos daqueles que se pretendia. Daí a importância de uma comunicação eficiente e eficaz.
No atual cenário informatizado das organizações, recorremos ao e-mail para comunicação rápida de nossas ideias e a recepção quase instantânea das respostas solicitadas. Mas há, também, as cartas, memorandos, circulares, comunicação interna, etc. Dependendo do que se deseja comunicar, podemos utilizar o jornal, o rádio, a televisão, o cinema, a internet ou qualquer outro tipo de “veículo” para divulgação.
A comunicação empresarial poder ser vista como um processo dinâmico através do qual as organizações se relacionam com o meio ambiente e por meio do qual as divisões da organização se conectam entre si. Mas essa comunicação pode sofrer algumas interferências, as “barreiras”, como:
Barreiras mecânicas ou físicas – Aparelho de transmissão, como o barulho, ambiente e equipamentos inadequados. A comunicação é bloqueada por fatores físicos.
Barreiras fisiológicas – Dizem respeito aos problemas genéticos ou de malformação dos órgãos vitais da fala.
Barreiras semânticas – São as que decorrem do uso inadequado de uma linguagem não comum ao receptor ou a grupos visados.
Barreiras psicológicas – São os preconceitos e estereótipos que fazem com que a comunicação fique prejudicada.
Barreiras na Comunicação Empresarial
•Barreiras pessoais – A pessoas podem facilitar ou dificultar as comunicações. Tudo irá depender da personalidade de cada um, do estado de espírito, das emoções, dos valores, etc...
•Barreiras administrativas burocráticas – Decorrem das formas como as organizações atuam e processam suas informações.
O excesso de informações é outra barreira bastante presente na atualidade. A sobrecarga de informações de toda ordem e nas mais variadas formas, a proliferação de papéis administrativos e institucionais, reuniões desnecessárias e inúteis, etc.
A falta de seleção e de prioridades acaba confundindo o público em vez de propiciar uma comunicação eficaz.
 As comunicações incompletas e parciais também constituem mais uma barreira na comunicação organizacional. São encontradas nas informações fragmentadas, distorcidas ou sujeitas a dúvidas, nas informações não transmitidas ou sonegadas, etc...

Rede Formal e Informal
O sistema de comunicação das organizações flui basicamente por meio de duas redes: a formal e a informal.
A rede formal pode ser conceituada como o conjunto de canais e meios de comunicação estabelecidos de forma consciente e deliberados.
A rede informal surge no decorrer do tempo quando o próprio sistema formal é suplementado. Ela se baseia nas relações sociais intra – organizativas e é uma forma mais rápida de atender a demandas mais urgentes e instáveis.

Fluxos Comunicativos
Os fluxos mais comumente estudados são: os descendentes ou verticais, os ascendentes, os horizontais ou laterais, os transversais e o circular.
•Fluxo descendente ou vertical – É o processo de informações da cúpula diretiva da organização para os subalternos, isto é, a comunicação de cima para baixo.
•Fluxo ascendente – É o processo contrário. São as pessoas situadas na posição inferior da estrutura organizacional que enviam à cúpula suas informações.
•Fluxo horizontal ou lateral – É a comunicação que ocorre no mesmo nível. É a comunicação entre os pares e as pessoas situadas em posição hierárquicas semelhantes.
O Fluxo transversal ou longitudinal se dá em todas as direções, fazendo-se presente nos fluxos descendente, ascendente e horizontal nas mais variadas posições das estruturas ou da arquitetura organizacional. Esse tipo de fluxo acontece nas organizações orgânicas e flexíveis que permitem uma gestão mais participativa e integrada, criam condições para que as pessoas passem a intervir em diferentes áreas e com elas interagir.
O Fluxo circular abarca todos os níveis sem se ajustar às direções tradicionais. Surge e se desenvolve muito mais nas organizações informais e favorece a efetividade no trabalho.


Fonte:  http://www.infoescola.com/administracao_/comunicacao-empresarial/

sexta-feira, 10 de março de 2017

Comunicação Empresarial Conceitos Fundamentais

 “A comunicação consiste na transmissão de informação entre um emissor e um receptor através de determinado canal”.
Dentre todos conceitos estudados em comunicação, um resume os fundamentos da comunicação, definindo-a como uma palavra derivada do latim "communicare", que significa "participar algo, tornar comum". A importância da comunicação no seu termo geral vem desde o princípio dos tempos, sendo uma ferramenta de integração, instrução, de troca mútua e desenvolvimento.
Comunicar = compartilhar
Ao comunicamos algo ou alguma coisa a alguém, essa coisa se torna comum a ambos. Já na publicação de notícias, por exemplo, ela se torna comum, passa a fazer parte da comunidade. Comunicação, comunhão, comunidade são palavras que têm a mesma raiz (com) e estão relacionadas à mesma ideia de algo compartilhado.
Através da comunicação, os seres humanos partilham diferentes informações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade. Por isso consideramos, a comunicação uma das mais básicas e vitais das necessidades humanas, superada apenas pela alimentação.
Devemos ter em mente que, ao comunicar-se com objetividade, clareza e firmeza, aumentamos a autoconfiança e segurança entre as partes envolvidas criando um relacionamento de confiabilidade. Os gestores devem sempre ter em mente que comunicar é compartilhar. Assim sendo, uma empresa deve planejar bem a sua comunicação para conseguir uma boa aceitação no mercado!
Divisões da comunicação empresarial
Dentro do contexto empresarial, podemos dividir didaticamente a comunicação empresarial em Comunicação Interna e Comunicação Externa. A primeira trata da transmissão de mensagens dentro da própria organização, e é sempre entre seus colaboradores. Também é conhecida como endocomunicação ou endomarketing, e tem a função de fazer circular as informações dentro da empresa. Ela pode ser vertical ascendente, vertical descendente e horizontal. A vertical ascendente se dá quando um subordinado se comunica com o seu superior, ao informar problemas, sugerir melhorias, demonstrar resultados, entre outras finalidades. Já a descendente parte do superior para o subordinado, informando políticas e instruções, estratégias, feedback, etc. A comunicação interna horizontal ocorre quando o emissor e o receptor encontram-se no mesmo nível hierárquico, por exemplo como no caso de um e-mail trocado entre diretores. A comunicação horizontal também é conhecida como comunicação lateral.
Já a comunicação externa, não há níveis hierárquicos, mas existem vários receptores, como fornecedores de materiais, prestadores de serviços, clientes, parceiros, governo e a sociedade como um todo. A principal diferença é que a comunicação sai de dentro da empresa e se destina para agentes externos a ela.
Processo de Comunicação
O processo de comunicação consiste na transmissão de informação entre um emissor e um receptor que descodifica (interpreta) uma determinada mensagem.
A mensagem é codificada num sistema de sinais definidos, que podem ser: gestos, sons, uma língua (português, inglês, espanhol, etc.), ou outros códigos que possuem um significado, por exemplo, as cores.
A mensagem é transportada até o destinatário através de um canal de comunicação (carta, telefone, internet, etc.)
Elementos do Processo de Comunicação.
Para que a comunicação ocorra são necessários alguns elementos e a falta de um desses elementos podem comprometer todo o processo de comunicação.
Os elementos mais relevantes são:
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Emissor ou remetente: é aquele que envia a mensagem (uma pessoa, uma empresa)
Receptor ou destinatário: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um indivíduo, um grupo, uma empresa ou organização).
Mensagem: é aquilo que é comunicado pelo emissor ao receptor, ou seja, o conteúdo da comunicação. É constituída de um conjunto organizado de sinais (ou signos) pertencentes a um código.
Código: é formado por um conjunto de sinais (signos), organizados de acordo com determinadas regras. Pode ser a língua, oral ou escrita, gestos, sons, cores, etc.
Toda comunicação é feita através de códigos.
Um exemplo de código é o idioma, que no nosso caso, é o português.
Sinais de trânsito, sinais luminosos, som de tambores, também são códigos de comunicação, mas eles precisam ser conhecidos tanto por quem envia a mensagem quanto por quem as recebe.
Canal: é o meio físico ou virtual, pela qual a mensagem é transmitida. O canal mais simples é o ar. O canal deve garantir o contato entre emissor e receptor. Outros exemplos: a carta, o livro, o telefone, o fax, e-mail, o rádio, a TV, etc.
Ruído: é qualquer elemento que interfere no processo da transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor. Os ruídos podem ser resultados de elementos internos e externos. Ex.: fotos fora de foco; dados imprecisos de um relatório; erros de português em um e-mail, são fatores que podem atrapalhar a comunicação, portanto são ruídos.
Feedback: é uma palavra inglesa que significa realimentação, isto é, o retorno da comunicação. Um dos principais empecilhos para comunicação é a falta de retorno da mensagem enviada. Trata-se de um elemento determinante do “sucesso” da comunicação. Sem o feedback não há comunicação, mas apenas um comunicado.

Contexto: é um conjunto de circunstâncias (como local, tempo e fatos) que ajuda a compreender a mensagem mais assertivamente

quinta-feira, 9 de março de 2017

         Podemos dizer que a Comunicação Empresarial (Organizacional, Corporativa ou Institucional) compreende um conjunto bem complexo de atividades, estratégias, processos, ações e produtos que são desenvolvidos unicamente para reforçar ou valorizar a imagem de uma empresa ou entidade (pública, privada ou a sociedade civil organizada) junto aos seus públicos de interesse (consumidores, empregados, formadores de opinião, classe política ou empresarial, acionistas, comunidade acadêmica ou financeira, jornalistas etc) ou junto à opinião pública.
         Esta complexidade da Comunicação Empresarial tem aumentado à medida que os novos tempos requerem a habilidade de trabalhar com diferentes públicos, abordando diferentes conteúdos e linguagens. Aliado a isso tudo ainda encontramos a concorrência cada vez mais acirrada, a rápida introdução de novas mídias e tecnologias, o que vem a exigir do profissional da área mais que simples conhecimentos e práticas habituais, e sim uma visão global, mais abrangente do universo dos negócios em que a empresa esta inserida. Mais do que um simples executor de tarefas (bom redator de releases, bom relacionamento com a mídia, excelente editor de house organ), o profissional de comunicação empresarial deve ser um executivo, um gestor, capaz de planejar, estrategicamente, o esforço de comunicação da empresa ou entidade.
      O mercado brasileiro e internacional já dispõe de empresas especializadas na realização deste trabalho e, internamente, as empresas ou entidades também têm experimentado gradativa profissionalização.
      Hoje, a Comunicação Empresarial já desempenha papel fundamental, definindo-se como estratégica para as organizações, superada a fase anterior, em que suas ações , produtos e profissionais eram vistos como acessórios, descartáveis ao primeiro sinal de crise.
      A busca por novas literaturas e experiências é uma necessidade crescente do profissional de comunicação empresarial. Em nossas aulas teremos o prazer de conhecer este mercado que cresce vertiginosamente. Sejam bem-vindos!